
Decidi caracterizar o fluido que preenche o espaço entre a tua pele e a máscara que decidiste usar, apesar do sufoco que te provoca:
Encontrei:
- fragilidade, medo e cobardia , em dosagens elevadas
- considerável teor de saudade
- vestígios de dor, diluídos em lágrimas.
Resultado: Composição nociva...diria até, corrosiva.
Mesmo sabendo que te penetra nos poros, te infecta o sangue, te afecta a visão e até a audição, não tentas impedir que contamine o coração. Pensa que, no dia em que tiveres força para a tirar, é a ele que deves ouvir...protege-o!
Não te peço que a arranques de uma vez só... sugiro que a
vás descolando devagarinho, pouco a pouco, passo a passo,
mas com firmeza.
Ver-me-ás no final!
mas com firmeza.
Ver-me-ás no final!
(Quadro da Elisabete e foto do Vicente)
3 comentários:
olá
gostei imenso deste teu escrito, muito mesmo, profundo, faz pensar...
e mais uma vez se mo permites,
vive,vive,vive...porque quando quando as máscaras tomam forma,as corrosões são fortes e destruídoras.
é dificil pois nos magoámos também...
beijo
Na hora de partir mos todos nós ficamos sem a mascara e o verdadeiro ser k somos, um monte de armação com uma cobertura... Afinal não passamos todos de umas Marionetas...
Arnaldo:
Pior é usá-la voluntária ou cobardemente...
Beijo
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