terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Nada...

Senti saudades...muitas saudades de nada...
Vivi com dor as memórias do que não existiu.
Perdi o que não quis ter e chorei...
Pensei: se não existiu porque deixou o vazio?
Porque teve então um espaço e um peso?
O coração não conseguiu reconhecer nada.
O cérebro...esse, processou, analisou, reprocessou e reanalisou os dados de que dispunha, mas não resolveu o enigma, apesar da posse de toda a informação. É lá que trabalha a inconstância...a tal, aquela que faz com que nada seja tudo. É ela que baralha e confunde.

A ela caberá explicar como nada foi aroma, música, riso, partilha, confidência...cumplicidade.

Será que nada é agora (de facto) o mundo de alguém?

Afinal nada, não foi nada para mim....

1 comentário:

Carlos disse...

olá
se mo permites, gostaria de dizer q vive para além das memórias e deixa q os aromas perfumem tua vida em harmoniosas orquestras de partilha e cúmplicidade.
Não desistas há sempre uma direcção.

bj